segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Formas de Distribuir os Móveis.

Indo ao encontro do desejo da maioria, as plantas das áreas sociais dos imóveis se apresentam de forma que o ambiente possa abrigar uma sala de estar, outra de jantar, um canto de leitura e um espaço para assistir TV. Pode parecer estanque demais, no entanto, dentro desse layout é possível criar diferentes ambientações para diversas configurações de arquitetura. A seguir, alguns exemplos para você se inspirar.

• Sempre que possível crie um hall de entrada, esses espaços funcionam como áreas de boas-vindas e resguardam a vista do estar. Na parede principal – a voltada para a porta – centralize uma cômoda bonita e, sobre ela, um abajur delicado. Aqui você também poderá deixar seus objetos do dia-a-dia: chaves, pasta, bolsa e o celular carregando. Um tapete finaliza a ambientação e sinaliza a passagem para o espaço seguinte.


• Centralize na maior parede da sala o sofá e coloque um outro idêntico à sua frente, mas evite encostá-los na alvenaria. Se não, toda vez que você colocar o braço sobre o encosto sentirá a sensação desagradável de uma superfície fria. Além disso, estofados rentes demais na parede comprometem as proporções visuais do ambiente. Distribua as mesinhas laterais e não esqueça dos abajures, os quais serão úteis na hora da leitura. Em livings pequenos, uma luminária de pé poderá substituir uma das mesas de apoio. Complete a proposta com uma mesa de centro e uma poltrona instalada numa das laterais. O conforto cresce quando o conjunto fica próximo de uma janela. E aqui vai mais um alerta: evite impedir com móveis o acesso às janelas. Elas precisam estar minimamente livres para serem abertas e também para facilitar a limpeza.




• Outro layout agradável é ter na sala apenas um sofá e completar os estofados com poltronas. Esta é uma tendência forte, uma vez que assentos individuais dão mais liberdade às pessoas, que também se sentem mais seguras ao levantar, pois se apóiam nos dois braços da cadeira.

• Sofás com chaise acoplada portam-se melhor em espaços descontraídos, pois sugerem relaxar enquanto se assiste a programação da TV. No entanto, hoje é comum agregar ao estar também a função de home theater e, em tais casos, esse tipo de móvel faz sentido. O cuidado aqui é quanto às poltronas: opte pelas de encosto baixo para não atrapalhar a visão de quem está no sofá.




• Prefira localizar a sala de jantar próxima à cozinha, isso facilita que a comida chegue quente à mesa e corre-se menos risco em circular com louças e bandejas. Além da mesa, outro móvel que não deve faltar é o aparador, útil tanto nas refeições diárias quanto nas ocasiões especiais. Além disso, a peça pode ainda dar apoio ao bar e fica charmosa iluminada por um abajur.

• Mas se você não é adepto de fazer refeições em casa, mas curte receber os amigos em encontros informais, talvez uma boa solução seja eliminar a sala de jantar e com isso ganhar um estar a mais. Os ambientes poderão ser unidos por uma banqueta que permite sentar voltado para os dois lados. Por sinal, esse móvel é um grande aliado na funcionalidade dos espaços: pode servir de apoio para as bandejas dos copos e dos potes de pipoca e, se tiver rodízios, circular para mais perto dos demais estofados e para um ângulo de onde se possa ver melhor a tela da TV.




• Nos quartos, a distribuição geralmente é ditada pelo par de tomadas na parede, que determina o lugar dos criados-mudos e, entre eles, a cama. Alterar esse layout muitas vezes compromete a abertura das portas de entrada e do banheiro, bem como da janela. No entanto, por ser um lugar bastante intimista, permita-se realizar velhos sonhos. Por exemplo, se o que você sempre quis foi ter uma cama enorme, tudo bem estreitar um pouco a área de circulação. Só não exagere, lembre-se que os lençóis precisam ser arrumados todos os dias e com pouco espaço livre isso fica bem complicado.



• Ter a cama sob a janela sempre pode render ganho na circulação. No entanto, certifique-se de que nesta posição ela não prejudicará o acesso aos armários, nem impedirá de ter a TV no ponto previsto pela fiação.

• Em quartos de solteiro de pouca área, uma saída para ter espaço para um canto de estudo é encostar uma das laterais da cama na parede. Saiba, porém, que arrumar as roupas de cama ficará mais difícil, mas, pelo canto conquistado, valerá a pena o sacrifício.



Preocupações Básicas



Mesmonão existindo regras rígidas na hora de decorar, quando se entra num espaço jáconstruído, são muitos os indícios que sugerem como será sua ambientação.Acompanhar o raciocínio do autor do projeto, por sinal, facilita bastante adistribuição dos móveis. Por exemplo, as tomadas mostram onde ficarão as mesaslaterais e, entre elas, o sofá, no estar, ou a cama, no quarto. O mesmo valepara os pontos de TV – bom lugar para estantes – e os pontos de luz – na salade jantar, olhe para o teto e logo descobrirá a localização ideal para a mesa.
Para acertar na localização da mesa na sala de jantar um truque certeiro é se basear no ponto de luz no teto. Ele indica o lugar do lustre, o qual deverá estar sempre centralizado com o tampo do móvel.
 Com esse conhecimento prévio, faça uma lista de tudo o que você pretende ter noambiente e avalie se o espaço físico realmente comporta aquela quantidade depeças. Não esqueça que pessoas circularão por ali e sem áreas livres não háconforto. Em outras palavras, se o cômodo foi projetado para 6 pessoas, nemtente adequá-lo para 12, paredes não são elásticas. 


Avaliar o estilo de vida dos moradores é o primeiro passo para conquistar uma distribuição de móveis ideal. Neste caso, o proprietário recebe muito pouco, por outro lado ele trabalha em casa. A questão foi equacionada transformando a esquecida sala de jantar num espaçoso escritório.
O risco de erro diminui se for eleito um foco ecom base nele setorizar a ambientação. Na área social, o mais usual é começarpelo sofá, mas nada impede de ser a mesa de jantar ou até um piano, se paravocê são eles os elementos principais. A dica é centralizar a peça maisimportante de acordo com o eixo central de uma parede ou do ambiente e, apartir daí, distribuir o restante do mobiliário. 
Nem sempre são os móveis que determinam a distribuição das peças. Aqui, a decoração partiu dos retratos dos bisavós do dono da casa. O sofá escolhido permitiu que os quadros ganhassem lugar de honra na sala. Com o estofado no lugar, os demais elementos foram ocupando os seus espaços.
Dentro da arquitetura universal, as medidasfornecidas a seguir foram eleitas como padrão para a moradia atual. Mesmoassim, vale o lembrete: nem sempre o imóvel permite segui-las a risca e aí omelhor a fazer é tentar chegar o mais próximo delas. E por falar em metragem,ao escolher os móveis na loja, leve a trena e meça as peças. Algumas vezes asmedidas anunciadas não são exatamente as reais e quando o assunto édistribuição, até os milímetros devem ser levados em conta. 

• Mesas de centrodistantes 60 cm dos estofados são ideais para se alcançar sentado o que há sobreo tampo e também para circular em torno delas. Se tiver que reduzir esseespaço, deixe no máximo 45 cm de distância, menos que isso não haverá espaçopara as pernas das pessoas.
O ideal é sempre manter liberada de móveis a parede onde fica a janela. Mas quando isso não é possível, siga o exemplo desta sala: afastados cerca de 10 cm da alvenaria, o sofá e a mesa lateral não comprometem o caimento da cortina e permitem abrir e limpar a janela com certa facilidade.
• A área livre mais adequada em torno de uma mesade jantar é entre 80 e 90 cm. Isso significa poder afastar livremente ascadeiras sem que elas encostem-se à parede ou no aparador. Outro dado a serlembrado: cada lugar ocupa em média 70 cm.
Na Foto Acima: Repare na distância das cadeiras emrelação ao aparador e as paredes. Foi deixado mais de 90 cm livres em torno damesa, garantindo conforto na hora de sentar e também de levantar.
• Em sofás e poltronas organizados em L, não deixeque os braços dos estofados se toquem. Mantenha uma abertura de 10 a 20 cmentre eles, assim as pernas dos que estiverem sentados não se tocarão.

Na FotoAcima: Mesmo emsalas de dimensões generosas, a distribuição em L dos estofados permite umamelhor movimentação pelo espaço. Imagine se na frente deste sofá, houvesse umoutro: com certeza o fluxo para a sala de jantar ficaria prejudicado.
Na Foto acima: A distanciade 20 cm entre o sofá e a poltrona garante que as pernas das pessoas que estãosentadas nesta sala não se toquem. Além disso, fica mais fácil acessar oterraço.
• Quanto às circulações, a metragem varia deacordo com sua importância e uso. Quer dizer, uma entrada principal torna-seagradável com um fluxo livre de 1,40 m o qual pode ir estreitando à medida quese aproxima dos móveis, mantendo-se ai em torno de 60 cm entre as peças.


Quartos espaçosos permitem criar cantinhos agradáveis. Mas não abuse do número de peças. Veja como neste dormitório a circulação foi preservada. De que adianta relaxar lendo ao calor da lareira se para chegar até a cama corre-se o risco de trombar nos móveis pelo caminho?

• Também a largura das passagens entre osambientes é variável. Portas que levam a espaços de menor movimentação (lavabo,despensa, banheiro de serviço), podem ter 60 cm e as dos quartos, 80 cm. Já naentrada social, a ideal gira em torno de 90 cm a 1 m. Essas também são aslarguras mais indicadas para as portas de cozinha, pois não só permitem passarcom folga os eletrodomésticos, como oferecem conforto no transporte debandejas.
• Para bem acomodar os moradores e seus convidadosexiste uma conta básica: multiplique por 2 o número de pessoas residentes eobtenha a quantidade de assentos necessários tanto na sala de estar, quanto dejantar. È importante que esses dois ambientes comportem a mesma quantidade depessoas, isso gera equilíbrio na decoração.
• No quarto, a cama deve estar afastada 70 cm dearmários com portas de abrir e 60 cm de móveis com portas de correr. Asdistâncias permitem uma boa circulação e o uso de criados-mudos de até 35 cm delargura.

FotoAcima: Para fazer render as áreas livres deste quarto, este é um bom exemplo delayout: a cama embutida na alvenaria permitiu que um banco fosse usado semcomprometer a passagem.


Fonte: Casa Claudia

Como fazer a distribuição dos Móveis

Meça-se da cabeça aos pés. São nossas dimensões que devem determinar todas as medidas da casa, do tamanho dos móveis, às áreas de passagem e circulação. Nessa quase ciência exata de preencher os espaços é preciso ainda avaliar quais são os trajetos que mais fazemos no dia-a-dia pelos ambientes, pois esses são caminhos que necessariamente precisam ficar livres. Saber a função do local também está entre as primeiras providências, assim como refletir sobre nosso estilo de vida. Isto porque há pessoas que recebem o ano todo e há outras que reúnem os amigos só em ocasiões especiais, como Natal e aniversário. Os dois perfis pedem conforto, mais com configurações bem diferentes.

Pense nisso e não se prenda a padrões. Saiba que a casa mudou muito ao longo do tempo. Durante anos, as refeições foram feitas na cozinha, até que alguém achou que ficaria mais agradável comer num espaço concebido só para isso. Desde então a sala de jantar virou gênero de primeira necessidade. Mas questione-se: será que manter um ambiente como esse, abrindo mão de uma parte do estar - muito mais usado – vale a pena? Talvez se livrar da mesa e apostar apenas num aparador para apoiar a louça e os alimentos seja bem melhor para receber seus eventuais convidados, que poderão ficar à vontade sentados nos sofás e poltronas. E se você for daqueles que passa horas na frente de um computador, não tenha medo em transformar aquele ambiente que existe apenas por questões culturais em um aconchegante canto de trabalho, mesmo que este passe a fazer parte da área social da casa. A questão primordial aqui é ter ambientes que atendam os moradores. A casa é sua, exerça a liberdade de criar áreas de bem-estar. 
Dicas:
Para maior conforto na hora do preparo dos alimentos, esta distância entre a pia e a mesa de refeições é excelente. Mas lembre-se: tal metragem é apenas uma orientação, que deve ser adaptada à necessidade de uso de cada um e ao tipo de arquitetura.



Para ter certeza de que os sofás e a mesa de centro respeitarão as áreas livres, antes de comprar os móveis, tire suas medidas e simule o lugar de cada um deles com fita crepe no piso. Assim você poderá observar melhor o espaço necessário para a circulação e a exata distância entre eles.



Além de observar essas medidas indicadas como ideais para salas de jantar, considere o seguinte: nem sempre o número de lugares previstos à mesa é mesmo o mais confortável. Por exemplo, uma família que costuma servir as refeições usando todo o jogo de pratos, travessas e copos pede um móvel mais espaçoso. Nesse caso, o modelo de seis lugares, acomodará melhor apenas quatro pessoas.



Respeitar essas medidas significa que você poderá abrir livremente as portas dos armários, sem que elas toquem na cama, bem como contar com mesa lateral de cerca de 35 cm de largura, um bom tamanho para acomodar o abajur e o despertador.


Fonte: Casa Claudia.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Peças Marcantes

Em ambientações descontraídas, escolha algo para ser o hit do espaço. Por exemplo, uma mesa de ferro com pátina dourada dos anos 1940 para fazer as vezes de bar na sala, contrastando com o resto da decoração.



Já num living contemporâneo e minimalista ter uma peça africana pode ser uma boa pedida.

O principal é criar um certo choque. Se a mistura de estilos não agradar, tente impactar por meio da cor.
Aquela mesma mesa usada como bar pode ser laqueada num tom forte, como grafite ou berinjela, numa sala toda branca, e o resultado será muito especial. Importante não esquecer, que peças marcantes devem ser usadas com parcimônia.

Móveis e peças de diferentes épocas e estilos convivem em harmonia nesta sala. Você também pode reproduzir esse clima usando cores neutras como base para a arquitetura


Mesmo em pequenas doses elas conseguem impor um ritmo diferente ao ambiente, aquecendo visualmente a frieza características das áreas por demais despojadas.


Peças étnicas vêm em pitadas na decoração contemporânea. Neste quarto, para fazer as vezes de mesa lateral foi usado um baú da Indonésia. A peça mescla lona pintada e couro.

Como Acertar na Mistura

Quando se opta pela mescla de estilos, o ideal é ter uma base neutra, com linhas retas e disposição simétrica. A partir daí, escolha apenas alguns itens para mesclar com a decoração, que deve ter o predomínio de móveis contemporâneos. Pode ser uma mesa de centro ou duas poltronas. Para diminuir a chance de erro, num espaço contemporâneo, o ideal é inserir de 10 a 20% de peças clássicas, étnicas ou retrô.


A proposta clássica deste ambiente reflete o estilo dos anos 1940. Apesar de contemporâneas, as peças são fieis ao design discreto que tanto caracteriza a década da elegância.

Um exemplo: dois sofás idênticos de desenho neutro compõem um conjunto interessante com um par de poltronas francesas douradas ou com poltronas de pés palito, típicas dos anos 1960. Lembre-se de que essas peças de época passarão a ser o ponto focal do ambiente, por isso merecem tratamento diferenciado, como um tecido mais sofisticado. Por sinal, nada impede de se ter uma certa ousadia aos revestir os estofados.

Que tal vestir os sofás modernos com um tecido rústico e as poltronas antigas, com seda adamascada? O contrário também gera um contraste bonito.


Já em relação aos objetos de estilos diferentes, a mistura pode ser bem maior, pois são itens fáceis de mudar de lugar e criar novas composições. E, se o visual cansar, é só guardá-los por um tempo no armário. Contar com esse mix na decoração traz flexibilidade ao projeto, algo muito apreciado nos dias de hoje.



Influência do Design Atual:

Referências do passado preenchem cada vez mais o imaginário dos designers da atualidade.

É fácil perceber nas criações de grandes nomes nacionais e internacionais a inspiração vinda do mobiliário dos anos 1940, 50 e 60, com pitadas, ainda, do estilo clássico. O francês Philippe Starck é um deles, como mostra sua cadeira Louis Ghost, que brinca com os móveis Luís XV. A peça foi feita em plástico colorido nas versões transparente e fosca e até com aplicações de imagens.

Já o inglês Tom Dixon revisitou a bergère do passado vestindo o estofado com moderníssimas estampas psicodélicas. O humor também exerce influência nos novos criadores. Um bom exemplo é a Poltrona Banqueta criada em 2002, em que os brasileiros Fernando e Humberto Campana usaram apenas bichinhos de pelúcia costurados uns aos outros.


Outra vertente do design atual é a inspiração nas formas orgânicas e marinhas. O resultado são peças que lembram conchas, geralmente poltronas confortáveis, muitas vezes feitas como se fossem um monobloco de espuma que abraça o usuário. De traços limpos e sinuosos, são móveis que aliam forma, função, estética, qualidade, praticidade e acessibilidade. Aqui também há um certo resgate do passado, pois esses estofados lembram muito a famosa poltrona do papai, com suas asas e encostos generosos, que protegiam quem nelas sentasse. Tais criações são ainda reflexo do movimento cocooning, um estilo de vida adotado por americanos e europeus no final dos anos 1980 que pregava a volta ao lar.

Como Identificar os Estilos

São muitas as maneiras de decorar.
Pode-se partir de composições fiéis a um único movimento ou misturar vertentes das mais variadas. Alimente o seu bom gosto conhecendo os estilos de decoração.

Estilo é a tradução de um modus-vivendi, ou seja, é o reflexo de como se vive e de como se imprimem os conceitos e os valores estéticos de um povo, família ou indivíduo. Na arquitetura e decoração são muitos os estilos, no entanto é possível selecionar os mais marcantes ao longo da história. São estes que você acompanha a seguir, vale lembrar, porém, que todos eles também se dividem em várias vertentes, gerando uma infinidade de novas leituras.




Clássico - Neste estilo englobamos o francês e o inglês e suas variantes. Caracteriza-se por decorações refinadas, com muito trabalho nos tetos e nas paredes (as famosas boiseries, que se transformaram nos lambris que hoje conhecemos), tapeçarias, lustres de cristal, espelhos, mobiliário entalhado, cores fortes, como dourado, vinho e vermelho e tecidos sofisticados, como seda e veludo. Ele reflete a opulência européia do século 17, com seus castelos e palácios decorados ricamente para sediar grandes festas e banquetes.


Contemporâneo – Este estilo prima pelas linhas retas e formas puras, em ambientes bem definidos, em que a função tem tanto peso quanto a estética. Paletas de cores claras (principalmente o branco) ou escuras compõem espaços e móveis, em que o desenho limpo e detalhes sutis, quase imperceptíveis, trazem sofisticação e sensação de bem-estar. O lema do contemporâneo é a frase cunhada pelo arquiteto alemão Mies Van der Rohe no início do século 20: Menos é mais. Hoje, este é o estilo mais usado no mundo todo, pois acompanha a praticidade da vida moderna. Além disso, ele permite mesclar outros estilos, o que ajuda a disfarçar seu ponto fraco: a pasteurização dos espaços. Isto porque a decoração contemporânea pura torna todas as casas iguais. Já, ao inserir objetos de vertentes diferentes, consegue-se dar personalidade aos ambientes.

Étnico – Aqui podemos incluir decorações em que a temática vêm da cultura e do artesanato de tribos ou povos de diferentes partes do mundo. A vertente africana é a mais forte dos últimos anos. São muito apreciados os seus tecidos de estampas marcantes e de interessante contraste de cores, estátuas e máscaras. O Oriente também exerce fascínio. China e Japão há muito fornecem inspiração para a decoração ocidental, no entanto hoje Bali e Tailândia tornaram-se mais populares entre nós. Um dos motivos foi o boom de exportação brasileiro de móveis e objetos desses dois paises, gerando excelente relação de custo e beneficio. São peças leves, descontraídas, sob medida para ambientes alegres e práticos.

Retrô / Vintage – Decorações assim pedem elementos do passado, principalmente dos anos 1940, 50 e 60. Muito em voga atualmente, caracterizam-se pela composição de móveis e objetos pontuais, de preferência de linhas puras e design assinado. O bacana aqui é integrar esses itens à realidade de hoje, fazendo com que se harmonizem com a parafernália eletrônica moderna e com a multifuncionalidade da casa do século 21. Tudo indica que é uma tendência que chegou para ficar.

Provençal – Este estilo sofisticado, datado do final do século 17, vem do interior da França. Sua base é clássica, inspirada na decoração carregada dos palácios e castelos, porém nesta versão, são as pátinas, a pintura branca e os decapês, imprimindo ar desgastado aos móveis, que aparecem com força total. Tudo aliado aos tecidos claros, em composição com cores pastel, como o verde, o bege, o lilás e o azul. Estampas florais, xadrezes, listrados e o Toile de Jouy, célebre por suas cenas campestres, arrematam o contexto. Optar pelo provençal garante frescor à casa, pois trata-se de uma decoração leve, bucólica e romântica.

Rústico - Madeira bruta e escura, em que veios, ranhuras, nós e rachaduras ficam aparentes, é o material que mais caracteriza o mobiliário deste estilo. Mas aqui também são bem-vindas as composições com fibras naturais, como vime, taboa e bambu. São peças de linhas retas e simples, que integram o homem à natureza. Apesar da rusticidade, estes móveis têm trânsito livre em decorações sofisticadas, proporcionando contrastes elegantes.

Estilos NATURAL E MODERNO;

Fonte:Casa Claudia

Os Estilos Mais Presentes Hoje:

Na decoração atual, chamada de contemporânea, o clássico, o retrô e o vintage são os estilos que mais aparecem. A preferência por esses movimentos do passado tem explicação. É que as linhas retas, as cores claras, a neutralidade de materiais como o aço e o vidro, bem como a disposição simétrica do mobiliário, fortes características do estilo contemporâneo, permitem contrapontos. Nada mais chique do que pincelar aqui e ali, num espaço moderno, móveis herdados ou peças que contam histórias de outras épocas. Isso traz personalidade ao projeto, deixa os espaços mais convidativos e agradáveis para viver no dia-a-dia. O pulo-do-gato aqui é saber garimpar boas peças. Nem tudo das décadas de 1940, 50 e 60 têm valor garantido.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tecnologia x Sustentabilidade

Com um simples toque a sala pode se transformar rapidamente em home theater – as luzes se ajustam na intensidade, os blecautes das janelas se fecham e o espaço ganha ares de cinema. Apesar de se poder contar com kits wireless, que funcionam sem fio, o ideal, e mais barato, é definir a automação durante o projeto de construção. Isto porque intervenções como essas geram mudanças na alvenaria e na elétrica, exigindo uma correta distribuição de carga nos quadros de luz. A automação residencial proporciona economia de tempo e de energia, além de gerar o conforto que toda casa deveria ter. Atualmente, já é possível controlar e monitorar tudo o que se quer: luzes, cortinas, ar condicionado, muros, portões, distribuição de áudio e vídeo, banheiras, piscina e muito mais. Os sistemas digitalizados contribuíram também para garantir a multifuncionalidade dos espaços.

Fonte: Casa Claudia

A iminente preocupação em tornar o planeta mais saudável tem feito crescer o número de projetos que visam a sustentabilidade. Para tanto, mais uma vez é preciso decidir antes de construir. Assim, ao planejar a obra, opte por itens ecologicamente corretos, como energia solar, lareiras a gás natural e madeiras certificadas ou de reaproveitamento. Contar com janelas e vãos que favoreçam a ventilação cruzada viabiliza o conforto térmico até nos dias mais quentes, dispensando o uso do ar-condicionado. Facilite também a reciclagem do lixo, prevendo compartimentos específicos para cada tipo de dejeto.
Fonte: mais aquitetura

Ambientes Integrados e um bom Projeto

Quando a arquitetura e decoração andaram lado-a-lado o tempo todo desde o começo da obra é possível pensar nos detalhes da decoração. Por exemplo, um armário mais elaborado, uma peça que ficará embutida na alvenaria dando um requinte ao projeto, um quadro ou escultura com uma iluminação especial. Pensar com antecedencia nos detalhes como móveis principais e sua localização dando prioridade para eles no espaço também contribui para uma melhor distribuição dos itens que podemos listar como indispensaveis como as tomadas, a altura ideal para peitoris e guarda-corpos, bem como a propria paginação do piso ate detalhes como rebaixamentos de gesso.

Fonte: Casa Claudia

Ambientes abertos e integrados, favorecem a convivência dos moradores.
Sem dúvida, é muito bom integrar os ambientes aproximando assim a família e os amigo, estar na cozinha preparando os pratos do jantar e participar ao mesmo tempo do bate-papo na sala.
Mas nem sempre essa integração é bem vinda a todos pois haverá momentos que a movimentação da cozinha, com seus aromas e barulhos, só irá incomodar quem está no living. O ideal, portanto, é contar com os curingas da decoração como portas de correr, que abrem e fecham conforme a ocasião.
Já para isolar temporariamente um canto de trabalho que pertença ao estar, uma boa solução são os biombos. Outra forte tendência é integrar as áreas externas às internas por meio de panos de vidro fixos e retráteis. O recurso não só melhora a luminosidade dos ambientes fechados, como também traz a natureza para dentro de casa. Para unificar ainda mais o visual, procure ter um único piso em todos os espaços.
Fonte: Casa Claudia

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A base da Decoração

Para que móveis, objetos e acessórios ganhem destaque, eles precisam estar acompanhados de elementos que contribuam para a harmonia do ambiente sem roubar a cena nem comprometer o resultado.

Elementos que compões esta Base:

Piso: pela grande quantidade de opções oferecidas, tanto em relação à necessidade, quanto ao valor que se quer investir, esse é um artigo que precisa ser muito bem estudado. Para começar, saiba que cada um tem suas próprias exigências quanto a altura do contra piso. Portanto, se houver composição de revestimentos, é preciso que tudo fique nivelado, o que exige um bom projeto e mão-de-obra qualificada. Em áreas molhadas, outro cuidado a ser tomado é quanto à caída. A instalação do piso deve permitir que a água tenha escoamento correto, evitando poças pelo caminho que, além de danificar o material, podem causar acidentes.

Estilo Classico:
Fonte: Casa Claudia

Teto: hoje se trabalha muito com forros falsos, feitos de gesso ou de madeira. Tal recurso permite disfarçar as tubulações de elétrica e de hidráulica, bem como esconder vigas aparentes, dutos do ar-condicionado, caixas de som e até ralos do pavimento superior. Eles também ajudam a distribuir melhor os spots embutidos ou criar rasgos discretos, pelos quais vaza a luz. Lembre-se de que a iluminação tem o poder de celebrar todos os detalhes da decoração, na medida que possibilita criar varias cenas por meio de focos diretos e indiretos, valorizando cores, contribuindo com o aconchego e dando destaque a tudo o que se quer. Para enobrecer esses forros, bons recursos são a aplicação de relevos ou de molduras.
Portas: elementos de passagem, de transição entre áreas e de recepção, as portas pedem atenção especial. Além disso, elas também ajudam na vedação do som e garantem o controle do frio e do calor no ambiente. A tendência atual são os modelos altos, com guarnições que vão ao encontro do forro, imprimindo elegância ao espaço. Estas portas devem ser definidas na fase do planejamento da obra, pois tal intervenção no local fica inviável quando se tem viga sobre elas ou quando as aberturas já existem. Nesses casos, para incrementar as portas já existentes pode-se optar por uma boa pintura, por apliques sobre a folha de revestimento ou usar guarnições mais elaboradas. São pequenos detalhes que produzem grandes efeitos na decoração.

Estilo Moderno:
Fonte: Casa Claudia

Parede: cor, texturas, pequenas aplicações e materiais de revestimento (papel, tecido, pedra, cerâmica...) estão entre as muitas maneiras de se trabalhar as superfícies verticais. Por sinal, nada é mais garantido para renovar o visual dos ambientes do que mudar a aparência de uma ou mais paredes. Experimente reforçar a mudança com uma iluminação voltada para ela, o resultado será ainda mais surpreendente. Aqui também vale lembrar que o acabamento da parede deve ser compatível com o prazo da obra e com o orçamento destinado a esta etapa.

Estilo Contemporâneo:
Fonte: Casa Claudia

PROFISSIONAIS DE ARQUTETURA

Contar com o apoio de um arquiteto na hora de construir ou reformar é indispensavel além de ser uma garantia de segurança e de controle das etapas da obra e no orçamento. Os profissionais são preparados para organizar espaços, estabelecendo relações estéticas e funcionais aos ambientes, tornando-os ideais e adequados ao uso a que se destinam. Ao contratar um arquiteto uma boa dica é checar sua bagagem de experiência, deve-se conhecer suas obras executadas e avaliar se há umaidentificação com o seu estilo de vida. É muito importante ter uma sintonia entre cliente e profissional pois se trata de um processo intenso de convivência, em que deve haver liberdade para que se possa esclarecer todas as dúvidas, expor necessidades, preferências e costumes. Afinal, depois de pronta, a casa deve ter a cara do dono e não de quem a projetou.
fonte: Casa Cor Rio

Contratado, o profissional tem como tarefa inicial montar o cronograma da obra. Nesse documento, são registradas todas as fases da empreitada, estabelecendo a data de término. Aqui também devem constar prazos e valores de investimentos e a ordem cronológica da aquisição de cada item (cimento, fiação, revestimentos, luminárias embutidas, etc...), para que tudo coincida com as etapas do trabalho. Muitas vezes, passa-se um bom tempo nessa função, onde a obra acontece apenas no papel. Mas, lembre-se, esse é um período importante, fundamental para sanar todas as dúvidas, estudar orçamentos e evitar surpresas desagradáveis quando as coisas já estiverem em andamento. Com esse planejamento, é possível estabelecer metas e cumprir rigorosamente os prazos.

Nas etapas de execução, tudo o que está relacionado com a infra-estrutura vem primeiro: elétrica, hidráulica, contrapisos, contramarcos de janelas, batentes, rodapés, gesso... Enfim, tudo o que compõe a base da arquitetura, que depois será vestida com os móveis.